Yvonne Lay, mãe do congolês Moïse Kabagambe, e Djodjo Baraka, irmão - Fernando Frazão/Agência Brasil |
Publicado em 05/02/2022 - 12:34
Para o babalorixá Ivanir dos Santos, representante da Articulação das Populações Marginalizadas, a violência contra os negros é centenária no Brasil: "A nossa luta não começou agora. Esse é mais um passo na busca pelos nossos direitos."
No início da manifestação, um pequeno grupo tentou depredar o quiosque, mas foi prontamente reprimido com palavras pelos organizadores do protesto.
A prefeitura do Rio anunciou que os dois quiosques que foram "palco" para o assassinato de Moïse, na noite de 24 de janeiro, serão transformados em memorial ao jovem congolês, com a possibilidade de ser administrado pela sua família.
Após a concentração do ato, em frente ao quiosque, os manifestantes seguiram em passeata, pela Avenida Lúcio Costa, na orla da praia.
Edição: Maria Claudia
Por Vladimir Platonow -
Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Centenas de manifestantes fizeram um protesto neste sábado (5), em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde o congolês Moïse Kabagambe foi morto. O ato reuniu familiares de Moïse e dezenas de entidades defensoras da causa negra e dos direitos humanos, além de organizações políticas diversas.
A mãe de Moïse, a congolesa Ivana Lay, discursou rapidamente, em cima do carro de som, e pediu justiça: "Queremos justiça para o Moïse, até o final".
Centenas de manifestantes fizeram um protesto neste sábado (5), em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde o congolês Moïse Kabagambe foi morto. O ato reuniu familiares de Moïse e dezenas de entidades defensoras da causa negra e dos direitos humanos, além de organizações políticas diversas.
A mãe de Moïse, a congolesa Ivana Lay, discursou rapidamente, em cima do carro de som, e pediu justiça: "Queremos justiça para o Moïse, até o final".
Para o babalorixá Ivanir dos Santos, representante da Articulação das Populações Marginalizadas, a violência contra os negros é centenária no Brasil: "A nossa luta não começou agora. Esse é mais um passo na busca pelos nossos direitos."
No início da manifestação, um pequeno grupo tentou depredar o quiosque, mas foi prontamente reprimido com palavras pelos organizadores do protesto.
A prefeitura do Rio anunciou que os dois quiosques que foram "palco" para o assassinato de Moïse, na noite de 24 de janeiro, serão transformados em memorial ao jovem congolês, com a possibilidade de ser administrado pela sua família.
Após a concentração do ato, em frente ao quiosque, os manifestantes seguiram em passeata, pela Avenida Lúcio Costa, na orla da praia.
Edição: Maria Claudia
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